Bruxo? Mago? Feiticeiro? Pagé?
A definição de xamã, segundo os antigos sibérios: aquele que enxerga no escuro (gracias, wikipedia =).
A frase também nos ajuda a entender o que é o som dos argentinos Shaman y los Hombres en Llamas.
O projeto de Shaman Herrera (e sua indefectível voz - mais violão), Tomás Vilche (baixo) e Tulio Simeoni (bateria), surge em La Plata, no início dos anos 2000.
Um folk denso, climático, sombrio, poético, inspirado e inspirador.
Lançam o primeiro álbum cheio (de viagens alucinógenas) En el Mundo de Fuego (2008) e voltam agora com um trabalho magnífico, talvez o mais bonito que você não escutou este ano:
Shaman y los Hombres en Llamas, o disco.
A cavernosa voz de Herrera, carregada de emoção, parece evocar espíritos do passado ao mesclar-se em perfeita harmonia com os arranjos, prontos para levá-lo a novas e insólitas dimensões.
A ancestralidade musical dos platenses vai de Beatles a Pink Floyd, de Kubrick a Spinetta, de Nick Drake a Charly Garcia, de Asimov a Edgard Allan Poe.
Apague a luz, aumente o som, relaxe e deixe-se guiar pelo ritual xamânico dos homens em chamas.
Eles te chamam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário