sábado, 21 de junho de 2014

COPA DA AMÉR¡CA LAT¡NA - SELEÇÃO DE CRAQUES MUS¡CA¡S




Este é literalmente o Mundial da integración. Milhares de torcedores de vários países da América Latina invadiram as veias abertas do Brasil para apoiar suas seleções e confraternizar com os brasileiros, que têm recebido a todos (hinchas e jogadores) de forma bastante positiva. "Pátria Grande!", diriam hoje Simón Bolívar, San Martín e Darcy Ribeiro.

E que Copa até aqui, amigos! 

Inspirado pelas incríveis (e incontestáveis) vitórias da pequena-grande-sensação Costa Rica sobre Uruguai e Itália (6 títulos mundiais!), este CAMB¡O prepara agora uma seleção de craques musicais da nova cena independente latino-americana, apenas com países que estão disputando o Mundial 2014.


Vamos passear pelo eletro-pop chileno e pelo folk-pop uruguaio; da cumbia colombiana ao garage-punk costarriquenho (claro!), além do indie rock argentino e mucho más!... escalando 11 bandas para cada país latino na Copa (nove, incluindo o Brasil); do goleiro ao centroavante. =) Para escuchar, basta clicar nos nomes. 

¡¡Qué lo disfruten!! 


:: ARGENTINA ::

As guitarras predominam, atacando em bloco no limite das quatro linhas. Alguns craques são barulhentos e melódicos, outros têm ginga, balanço, ritmo e poesia.




:: URUGUAI ::

A seleção charrúa vem com a força dos tambores do candombe, acrescidos de samples, rimas certeiras, guitarras embebidas de blues, folk, indie rock e forte aroma de uísque.




:: CHILE ::

Alegre e nostálgica; moderna e kitsch; avessa a regras e convenções caretas. O esquema tático chileno é ágil e dá liberdade para a equipe bailar em campo (e fora dele). São muitas as novas vozes buscando protagonismo nesta seleção, mas todas se entendem bem.




:: COLÔMBIA ::

Seleção arraigada às tradições locais e igualmente atenta aos novos tempos. Sem medo de arriscar, é direta e malemolente na medida certa; e criativa, a ponto de criar dribles hoje conhecidos e imitados, como a indefectível champeta.




:: MÉXICO ::

Importa influências de fora, adaptando-as ao seu estilo clássico. Seleção com recursos inebriantes, mas que também sabe jogar sujo nas guitarras. Trunfo: o belo time de vozes e um atacante estilo rompedor-trovador, que resolver sozinho se deixado livre na grande área (ou palco).




:: COSTA RICA ::

Ataque poderoso, gerando tabelas de guitarras distorcidas mais eficientes do que o toco y me voy e o tiki-taka juntos. E também com meio-de-campo leve, etéreo, pop, mas disputando todas as jogadas (até com botinadas, caso seja necessário).




:: EQUADOR ::

Seleção geralmente menos visada e, portanto, subestimada pelos adversários, reúne grupo eclético e talentosíssimo. Sabe tirar o melhor de sua equipe, inclusive mostrando as mesmas qualidades presentes em outras seleções top desta lista.




:: HONDURAS ::

Se na Copa a seleção hondurenha não demonstra muita variação de jogo e inventividade, aqui temos bandas de diversos estilos e matizes, todas batendo um bolão.




 :: BRASIL ::


Com muito mais criatividade e recursos técnicos do que a versão 2014 da “família Scolari”, esta seleção musical brasuca consegue ser firme, melódica, equilibrada, imprevisível, pé-no-chão e psicodélica ao mesmo tempo. Enfim, jogo bonito.



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