Por @cambio_losanoff
Este é literalmente o Mundial da integración.
Milhares de torcedores de vários países da América Latina invadiram as veias abertas do Brasil para apoiar suas seleções e confraternizar com os brasileiros, que
têm recebido a todos (hinchas e jogadores) de forma bastante positiva. "Pátria Grande!", diriam hoje Simón Bolívar, San Martín e Darcy Ribeiro.
E que Copa até aqui, amigos!
Inspirado pelas incríveis
(e incontestáveis) vitórias da pequena-grande-sensação Costa Rica sobre Uruguai
e Itália (6 títulos mundiais!), este CAMB¡O prepara agora uma seleção de craques musicais
da nova cena independente latino-americana, apenas com países que estão disputando o Mundial 2014.
Vamos passear pelo eletro-pop chileno e pelo folk-pop
uruguaio; da cumbia colombiana ao garage-punk costarriquenho (claro!), além do indie rock
argentino e mucho más!... escalando 11 bandas para cada país latino na Copa (nove, incluindo o Brasil); do goleiro ao centroavante. =) Para escuchar, basta clicar nos nomes.
¡¡Qué lo disfruten!!
:: ARGENTINA ::
As guitarras predominam, atacando em bloco no
limite das quatro linhas. Alguns craques são barulhentos e melódicos, outros
têm ginga, balanço, ritmo e poesia.
:: URUGUAI ::
A seleção charrúa vem com a
força dos tambores do candombe, acrescidos de samples, rimas certeiras, guitarras
embebidas de blues, folk, indie rock e forte aroma de uísque.
:: CHILE ::
Alegre e nostálgica;
moderna e kitsch; avessa a regras e convenções caretas. O esquema tático chileno é ágil
e dá liberdade para a equipe bailar em campo (e fora dele). São
muitas as novas vozes buscando protagonismo nesta seleção, mas todas se entendem bem.
:: COLÔMBIA ::
Seleção arraigada às
tradições locais e igualmente atenta aos novos tempos. Sem medo de arriscar, é
direta e malemolente na medida certa; e criativa, a ponto de criar dribles hoje
conhecidos e imitados, como a indefectível champeta.
:: MÉXICO ::
Importa influências de fora, adaptando-as ao
seu estilo clássico. Seleção com recursos inebriantes, mas que também sabe jogar
sujo nas guitarras. Trunfo: o belo time de vozes e um atacante estilo
rompedor-trovador, que resolver sozinho se deixado livre na grande área (ou
palco).
:: COSTA RICA ::
Ataque poderoso, gerando
tabelas de guitarras distorcidas mais eficientes do que o toco y me voy e o tiki-taka juntos. E também com meio-de-campo leve, etéreo, pop, mas disputando todas
as jogadas (até com botinadas, caso seja necessário).
:: EQUADOR ::
Seleção geralmente menos
visada e, portanto, subestimada pelos adversários, reúne grupo eclético e
talentosíssimo. Sabe tirar o melhor de sua equipe, inclusive mostrando as mesmas qualidades
presentes em outras seleções top desta lista.
:: HONDURAS ::
Se na Copa a seleção hondurenha não demonstra
muita variação de jogo e inventividade, aqui temos bandas de diversos estilos e
matizes, todas batendo um bolão.
Com muito mais criatividade e recursos técnicos do que
a versão 2014 da “família Scolari”, esta seleção musical brasuca consegue ser firme, melódica, equilibrada, imprevisível, pé-no-chão e psicodélica ao mesmo tempo. Enfim, jogo bonito.
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